“Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão, e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniquidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração.” (Êxodo 34:6,7)
O versículo acima foi extraído do contexto dos dez mandamentos quando Moisés intercede diante de Deus pelo povo e recebe as novas tábuas da lei.
Moisés afirma que Deus é bom, mas que a maldade dos pais recai sobre os filhos até a terceira e quarta geração. Ele não trata da culpa do pecado, mas das consequências do pecado.
Fico mais admirado a cada dia de como nosso Deus criou todas as coisas e nos deu informação de tudo de que precisamos para evitar males em nossas vidas e em nossas famílias. Atualmente tem havido muitas notícias que confirmam o que temos relatado na bíblia há milhares de anos.
Por exemplo, a revista da Academia Americana de Pediatria publicou o artigo “The Association of Telomere Length With Family Violence and Disruption”(1), ou em tradução livre, A Associação do Comprimento dos Telômeros com a Violência Familiar e Traumas.
Os telômeros (do grego telos, final, e meros, parte) são a parte final do cromossomo. Estes são proteções para garantir que o DNA seja transferido para as novas células de forma correta e não hajam mutações ou degradações. Estudos anteriores relacionaram o encurtamento dos telômeros a riscos elevados de doenças cardíacas, obesidade, declínio cognitivo, diabetes, doenças mentais e piores condições de saúde de forma geral na vida adulta.
A pesquisa foi realizada por: Stacy S. Drury, Emily Mabile, Zoë H. Brett, Kyle Esteves, Edward Jones, Elizabeth A. Shirtcliff e Katherine P. Theall. Estes atuam na Universidade Tulane, EUA, e outras.
Os cientistas selecionaram 80 crianças de 5 a 15 anos que viviam na cidade americana de Nova Orleans. Colheram amostras do DNA destas crianças e entrevistaram seus pais e mães para saber sobre como era a vida dessas crianças em seus lares e os tipos de adversidade às quais elas haviam sido expostas durante sua criação.
“Quanto maior o número de exposições que as crianças sofreram ao longo da vida, mais curtos eram seus telômeros, mesmo depois de levar em consideração fatores como status socioeconômico, educação materna, idade dos pais e idade da criança”, afirma Stacy Drury, diretora do Laboratório de Genética Comportamental e do Neurodesenvolvimento, na Universidade Tulane, nos Estados Unidos, e uma das autoras do estudo.
O resultado do estudo mostrou que crianças que vivem em famílias marcadas pela violência doméstica ou traumas como suicídio ou prisão de um dos membros pode ter seu DNA afetado pelo acontecimento. Também mostrou que eventos traumáticos eram mais prejudiciais para meninas, mais propensas a ter os telômeros encurtados. De acordo com os pesquisadores, os lares são importantes alvos para a intervenção com objetivo de reduzir o impacto biológico dos traumas em crianças.
Não é a toa que os governos têm procurado intervir na forma como as famílias criam seus filhos, pois estudos como estes mostram que o convívio familiar pode afetar até a genética dos filhos, resultando em gerações problemáticas.
Em Êxodo 20:12 lemos: “Respeite o seu pai e a sua mãe, para que você viva muito tempo na terra que estou lhe dando.” Está claro que Deus nosso pai conhece muito bem a natureza humana, afinal foi Ele quem nos criou, e há muito tempo tem nos ensinado como proceder para evitar que nós e nossos filhos sejamos atingidos de maneira negativa.
Neste momento você pode estar se perguntando:
— Mas pastor Luis, eu já agi de maneira errada, que faço agora?
Ou então:
— Pastor, meus pais deixaram marcas negativas na minha criação. O que faço?
Peça perdão pelos seus atos, pelos sentimentos que despertou em seus filhos e pelas consequências sobre suas vidas. Mas se você foi atingido pelos atos de seus pais, então perdoe-os e leve à cruz de Cristo, que sara nossas feridas.
Pois como diz em Isaías 53:5: “Mas ele [Jesus] foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.”
Ao confessarmos a Jesus nossos pecados e/ou perdoarmos nossos ofensores, no contexto desta pesquisa e do versículo acima, entendemos que até o nosso DNA é sarado. Aleluia!
Glória ao Deus Todo Poderoso que criou todas as coisas, nos ensinou e enviou Jesus para nos conceder a cura.
(1) Texto original: https://pediatrics.aappublications.org/content/early/2014/06/10/peds.2013-3415
Publicado na revista Veja: https://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/traumas-familiares-podem-afetar-dna-das-criancas
“Pai amado, a cada dia nos surpreendemos mais e mais com a Tua infinita sabedoria. Desejo me submeter à Tua sabedoria e autoridade para alcançar uma família estruturada e feliz. Tu que vais além do conhecimento e do entendimento humano, vem em meu auxílio curar minha vida e a dos meus. Amém!"
Luis Antonio Luize
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“Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.” (1Tessalonicenses 5:18-19)
Uma das coisas mais tristes que escuto as pessoas dizerem é que não sabem qual é a vontade de Deus para suas vidas. Isso me entristece, pois nada deveria ser mais importante na vida de uma pessoa, mas também me entristece porque eu tenho a mesma dúvida tantas vezes em situações específicas que me consolaria se fosse só comigo. Mas não é.
Obviamente, algumas coisas são individuais, mas temos uma vontade de Deus geral para todos nós expressada neste versículo que deveria nos ajudar a nos orientar. Para vivermos em novidade de vida, em vez de perguntar “será que isso é da vontade de Deus?” poderíamos nos perguntar “será que isso me deixará grato a Deus?” É uma abordagem diferente que nos leva ao mesmo lugar mas por outro caminho, pois tendo gratidão daremos graças e isso sempre será da vontade de Deus em Cristo Jesus, para todos nós.
Nosso imediatismo nos leva na contramão e nos faz pensar que a vontade de Deus tem que ser o que eu quero, o que me interessa neste momento, o que me alegre imediatamente ou, o pior de tudo, algo que sei que vai contra as Escrituras mas me agrada. Vivemos uma vida corrida demais, atarefada demais, intensa demais. Nossos filhos mal nos conhecem, nossos casamentos não são firmados na rocha, nossos empregos são frágeis, nossa fé é superficial. Será esta a vontade de Deus? Não creio e, claro, estou falando em linhas gerais e há exceções.
Se tivermos uma mente renovada, pensaremos mais para frente, entendendo que os sacrifícios de hoje serão minha gratidão de amanhã, ser previdente semeia meu futuro, ser cauteloso me poupa de stress, ser obediente me dá proteção, ser generoso me enriquece, dar é melhor do que receber, dizer não para os desejos me abençoa.... hoje é semente, amanhã serão ações de graças. Se a sua carne deseja isso e para você funciona bem, me permita te dar os parabéns pois a minha só age contra isso. Meus instintos e desejos naturais vão na direção oposta e luto diariamente para dominá-los.
Quer saber a vontade de Deus para situações específicas de sua vida? Um negócio, um relacionamento, uma compra, um curso, uma carreira, uma decisão qualquer? Meça com sinceridade o quanto isso vai semear ações de graças no futuro e subtraia disso a imediata alegria no seu coração. O saldo é uma boa medida do que provavelmente acontecerá. Grande saldo = grande chance de ser de Deus. Baixo saldo = baixa chance. Saldo negativo, meu querido, prefiro nem comentar.
Deus nos abençoe a todos nós, vitoriosos pré-datados perambulando por um mundo perdido.
"Senhor, as ações de graças precisam passar a ser mais do que uma prática em minha vida, mas uma medida da Tua vontade para mim. Tem misericórdia de mim e me ensina a viver para Ti mais e mais."
Mário Fernandez
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“Mas, antes que chegue aquele grande e terrível dia, eu, o Senhor, lhes enviarei o profeta Elias. Ele fará com que pais e filhos façam as pazes para que eu não venha castigar o país e destruí-lo completamente.” (Malaquias 4:5,6)
A mais poderosa arma que existe para religar gerações é o perdão. Alguns podem ficar chocados com esta afirmação e retrucar que a mais poderosa arma é Jesus ou o amor.
Mas eu digo a vocês que muitos que se dizem cristãos possuem um coração amargurado e triste, carregam muitas dores em si mesmos, andam pela vida quebrando relacionamentos e sem comunhão e quando caem em si não possuem amigos ou familiares por perto, tudo porque não perdoam.
Afirmo, novamente, que uma pessoa perdoadora possui amor-próprio e pelos demais e se não conhece Jesus, certamente Ele irá se apresentar a ela e passarão a ser bons amigos.
Uma pessoa perdoadora torna-se um missionário, pois fala das bênçãos que recebeu a todos que encontra, já que o remédio do perdão cura muito mais do que imaginamos.
Tudo começa com a conscientização de que você não é o centro do universo e, portanto, algumas vezes toma atitudes que não são corretas. Por não trilhar o caminho do perdão as pessoas ficam desesperadas e algumas dão fim à sua vida, pois acreditam que não tem mais jeito. Fizeram tanta coisa errada que não tem como consertar.
Isto não é verdade. A Palavra de Deus diz “eis que tudo se fez novo”. Se há quem possa tornar tudo novo é Jesus, através do reconhecimento e do perdão. A primeira coisa a ser feita é reconhecer que é falho e que suas atitudes não são suficientes para corrigir tudo. Correr para os braços de Jesus e deixar Ele assumir suas dores e erros e tornar tudo novo.
Auxiliamos no caso de uma jovem senhora que, quando o seu relacionamento conjugal foi estremecido, acusou-se de tal maneira que estava a beira do desespero. A orientação dada foi bem simples, perdoe.
Ela assim fez. Gostou tanto do resultado que procurou todos os relacionamentos quebrados para pedir perdão e acabou por unir com laços de amor todos à sua volta. Ela está bem consigo mesma, já não sente mais a culpa em seu coração mas uma paz duradoura proporcionada por Cristo Jesus.
Telma teve uma experiência própria com o perdão. Ela teve uma criação bastante dura por parte dos pais, principalmente por parte de sua mãe. Quando casamos ela possuía marcas emocionais fortes que precisavam do bálsamo de Gileade.
Foram muitas as noites de conversa, escutando seu coração ferido e orientando para o perdão. A mágoa era grande o que a impedia de ministrar o perdão imediatamente.
Foram necessários períodos de jejum e de oração, até que o Espírito Santo falou diretamente com ela e disse:
— Você precisa perdoar sua mãe.
— Até você está contra mim Deus? Ela respondeu indignada.
Ainda com o coração ferido mas disposta a agir conforme esta orientação ela propôs um desafio para fortalecer a sua fé.
— Está bem, então eu vou pedir perdão. Como ela me ofendeu publicamente, eu vou perdoar a ela em público também. Farei assim, vou no culto de quinta-feira na igreja que ela dirige e se é o Senhor que fala comigo e se é o perdão que preciso dar, então a missionária Maria Rosa estará lá, vai ser chamada para cantar e vai cantar tal música, ao final ela mesma irá me chamar para dar uma saudação ao povo.
Desafiar a Deus é pedir para ser abençoado, Jacó lutou com o anjo e ganhou um novo e poderoso nome, Israel. Moisés salvou o povo da destruição. Como seria este caso?
Pois bem, na semana seguinte ela vai ao culto. Chega lá com o culto já iniciado e senta-se discretamente para ninguém notar.
Em alguns minutos chega a missionária Maria Rosa, que é chamada à frente para saudar a igreja.
— Boa tarde irmãos! Diz ela. É um prazer estar aqui com vocês. Como sabem estou morando em Cuiabá, mas o Espírito Santo me tocou a semana passada para que viesse para Curitiba e estivesse aqui no culto hoje.
— Eu vou louvar a Deus com uma música, pode soltar o playback irmão!
Telma levou um susto, era a música que ela tinha pedido a Deus e pensou: - Vou ter que perdoar.
Concluída a música ela procura por uma pessoa no meio do povo e parece encontrar.
— Não costumo fazer isto irmãos - diz ela - mas o Espírito Santo insiste comigo que é para eu chamar a irmã Telma para dar uma saudação ao povo. Estou vendo ela ali, vem aqui irmã Telma.
Pronto! Desafio cumprido, não tinha outro jeito senão ir em público e perdoar à sua mãe. Era esta a vontade de Deus para ela.
— Boa tarde irmãos. Ela inicia dizendo meio sem jeito. Bem, eu estou aqui hoje para perdoar a minha mãe.
E explica por que precisa perdoar e como Deus a havia dirigido a fazer desta forma. Chama a sua mãe, abraça-a e perdoa-a. Imediatamente sente um alívio intenso, como se um peso houvesse sido tirado das suas costas. Ela está bem.
Terminada sua saudação e perdão e ainda abraçada à sua mãe, Telma lhe passa o microfone. Abraçadas, naquele clima terno, todos esperavam um gesto de carinho dela, mas ao contrário:
— Estão vendo irmãos, quem fala de mim Deus manda aqui no púlpito para pedir perdão - disse ela de maneira altiva.
Poderia ser uma decepção. Telma havia acabado de perdoar e novamente era ofendida, mas desta vez esta atitude da sua mãe não mexeu mais com suas emoções, ela estava curada. Pela primeira vez ela pode enxergar sua mãe como uma pessoa humana com falhas, assim como todas as demais e teve compaixão dela. Passou a orar por ela para que Deus pudesse tocar seu coração e transformar suas atitudes.
Hoje, são amigas e confidentes, o relacionamento foi restaurado e as atitudes são novas, da mesma maneira como as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã.
“Pai amado, Graças te dou por me orientar em cada passo da minha vida. Faz com que eu tenha um coração perdoador, assim serei um mensageiro de boas novas e restaurador de gerações. Desejo que a minha família seja restaurada, a comunhão entre nós, a amizade e o companheirismo. Ajuda-me nisto. Amém!"
Luis Antonio Luize
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"de modo que o povo também levava os doentes às ruas e os colocava em camas e macas, para que pelo menos a sombra de Pedro se projetasse sobre alguns, enquanto ele passava."(Atos 5:15-16)
Eu, pobre de mim, sempre pensava que a sombra de Pedro curava os enfermos por causa da unção da vida daquele apóstolo. Dias atrás eu ouvia um homem de Deus a quem muito respeito falando sobre isso e dei-me conta de que era uma visão míope das coisas. Vamos ao que aprendi, para edificação de todos nós.
Primeiro, sombra não cura. O poder de Deus é que cura e, para isso, Ele pode usar qualquer instrumento, seja óleo, medicamento, palavras de ordem, sombra, o que quiser. Segundo, sombra, a rigor, nem existe, é meramente uma luz interrompida ou encoberta - é aí que eu precisava chegar.
A luz que Pedro interrompeu com seu corpo formando uma sombra, não era o sol, mas era o brilho da Glória do Deus Todo Poderoso a quem ele servia naqueles dias de forma tão intensa, marcante, contundente, relevante, transformadora. Se fosse o sol, nada feito. Se fosse o brilho de Pedro, nada feito. Era com certeza o brilho da Glória do Pai.
Agora meu querido e minha querida, medite comigo no ponto que coloca este que vos escreve em crise: por que isso não volta a acontecer em nossos dias se Deus continua sendo o mesmo? Terá se desvanecido a Sua glória? Ou não há mais enfermos para serem curados? Ou de fato vivemos outro tempo com outras manifestações? Sei lá, mas tem algo na minha cabeça que não para de martelar. Seja qual for a resposta, Deus é o mesmo e eu não sou Pedro. Fato: o brilho da Glória do Altíssimo deveria ser o mesmo, com ou sem sombra promovendo curas.
Parece que em nossos dias inventou-se uma intimidade com Deus de um tipo transitório, efêmero, volátil. Num momento parece que a pessoa tocou nas vestes do Senhor e uma hora depois está brigando com a esposa. Não sou contra ficar doidão, chorar, rolar no chão, pirar, viajar - chame como quiser, sou adepto desde que seja entre eu e Deus, sem tropas de seguidores e sem "micos de auditório". Mas isso tem que durar. Quando eu entro num estado tão profundo de conexão e intimidade, geralmente sofro um apagão que nem lembro o que fiz, e passo pelo menos alguns dias no mesmo mover. Não consigo entender esse mesmo Pedro cuja sombra era instrumento de cura, alguns minutos depois brigando com o frentista porque pingou gasolina na lata do seu carro...
Se queremos empunhar a Bíblia como nosso escudo, alegando ser ela nosso código de fé e prática, não podemos nos afastar do brilho que provoca a sombra que provoca a cura. Ainda que ninguém seja curado dessa forma, devemos ter anseio pelo brilho. Ainda que nada de fantástico aconteça deveríamos continuar ansiosos pela Presença Dele.
Vida renovada, novidade de vida é, acima de tudo, uma vida de intimidade crescente com o Pai. Creio que o maior desserviço prestado ao Corpo de Cristo na Terra ao longo dos séculos foi a religiosidade, que no meu conceito consiste em colocar procedimentos no lugar de princípios, modos no lugar de essências, moldes em vez de resultados e, principalmente, conceitos no lugar de intimidade. Levantemo-nos e busquemos ao Senhor.
"Senhor, não quero ser religioso, nem carnal, nem distante de Ti. Tua Palavra diz para me aproximar de Ti e quero isso. Ajuda-me a aprender Contigo como buscar Tua Intimidade."
Mário Fernandez
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